Em sua grande maioria as Fintechs nasceram de startups e são as famosas Tecnologias Financeiras, tendo como diferencial o foco de soluções financeiras rápidas e menores custos do mercado.
Destacamos que as startups são Modelos de Negócios ligados à inovação e tecnologia[i], que nascem geralmente com uma estrutura enxuta com uma meta, por isso a grande semelhança com as FinTechs, mas já temos FinTechs robustas financeiramente, disputando seu segmento.
Por isso de acordo com a sua capacidade financeira, elas estão assumindo um papel importante no mercado, especialmente nos nichos que os bancos e financeiras não atuam, ou não tem interesse, com isso lançam produtos diversos desde empréstimos pessoais, antecipação de recebíveis e consignados.
As FinTechs com serviços financeiros desburocratizados, simples e com taxas mais atrativas estão crescendo no mercado financeiro, mesmo com o país em crise.
O interesse pelas FinTechs é crescente, assim como a procura por seus serviços. Uma análise na ferramenta Google Trends, que aponta tendências de buscas realizadas no site, classifica como “aumento repentino” o número de pesquisas pelo termo.
Mas tem FinTechs atuando no Brasil, com força total, algumas tem poder de investimento de € 330 milhões (o equivalente a cerca de R$1,5 bilhão), para acelerar o seu crescimento a nível global a Bain Capital Credit, Goldman Sachs Private Capital, HPS Investment Partners e TPG Sixth Street Partners são as instituições responsáveis pelo apoio financeiro à empresa, fundada em 2012.
Segunda essa FinTech o capital será utilizado para acelerar o crescimento e conquistar um número cada vez maior de novos clientes, nos 31 países em que atua ao redor do mundo. O montante também será destinado a continuar expandindo o portfólio de produtos que oferece, tanto organicamente quanto por meio de novas fusões e aquisições.
Para o Brasil em especial, há também o interesse primordial de realizar cerca de 100 novas contratações em 2019 para reforçar o time, que conta atualmente com 700 funcionários localizados em São Paulo (SP). Essa FinTech possui 1.500 funcionários atuando em 15 escritórios espalhados por três continentes, para atender mais de 1,5 milhão de clientes com máquinas de cartão.
Para ter noção da grandeza desta FinTechs, adiciona aproximadamente 4 mil novos clientes por dia à operação e espera gerar cerca de € 200 milhões em receita este ano. Recentemente, foram anunciadas as compras das startups de software de faturamento e contabilidade on-line e plataforma de comércio on-line.
Assim o nível de investimento e os produtos oferecidos podem diferenciar as FinTechs. Agora atuando com o dinheiro de plástico e banco digital, terão produtos inovadores tal como seguro de bens e de serviços com contratos mensais, além de outras modalidades de financiamentos e empréstimos.
Apesar de algumas atuarem mais de 5 anos no país, ainda estão num seguimento novo e devem enfrentar barreiras, mas nada para desanimar.
Nós cidadãos estamos atentos a essa nova modalidade de mercado, que veio para ficar, e competir, o que é saudável e importante para um mercado financeiro aberto com 60 milhões de contas bancárias, e potencial de 100 milhões de clientes, além das empresas de pequeno e médio porte, claro que, é importante verificar históricos e ter segurança para buscar esses produtos.
Então vamos acompanhar as FinTechs, aproveitando essa oportunidade e momento de crescimento no país.
MARCO ANTONIO KOJOROSKI, Advogado, Vice Presidente da 101ª Subseção OAB Tatuapé, Membro do Conselho Superior de Direito da Fecomercio SP, Especialista em Direito Bancário e Empresarial
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