Com a grande quantidade de informações circuladas pelos meios de comunicação e pelas redes sociais, a preocupação em relação à disseminação do coronavírus tomou conta das instituições de ensino. Esse frenesi atinge de forma ainda mais intensa as famílias que, naturalmente, com a suspensão das aulas presenciais, ficam mais sobrecarregadas tendo que acompanhar os filhos nas atividades pedagógicas, agora realizadas à distância.
Por isso, é importante as escolas estarem atentas para a dinâmica do processo de comunicação: aulas, informações, orientações e medidas podem mudar ao longo de um único dia, e elas devem se preparar para seguir o mesmo ritmo de atualização.
A gestão escolar, então, aparece como um dos principais fatores de sucesso nos processos educacionais. “Os colégios hoje precisam trabalhar em três frentes: entregar o conteúdo virtualmente, ou seja, as aulas; produzir materiais e informativos atualizados sobre o que elas têm feito sobre a prevenção do coronavírus e, por fim, um relacionamento digital que busque interagir e apoiar o tempo todo as famílias que estão em quarentena”, explica José Francisco Lopes, diretor da EMME, plataforma de marketing educacional.
Fortalecer a relação entre escola e famílias, sobretudo em um contexto em que a proximidade física não acontece e determinados serviços, como a secretaria, deixam de funcionar, é crucial para continuar a parceria nessa jornada. Um dos caminhos, nesse sentido, é deixar a comunicação o mais transparente possível, visando transmitir segurança para colaboradores, alunos e, principalmente, os pais.
Nessas situações, segundo Lopes, “desenvolver um relacionamento digital afetivo com as famílias, procurando oferecer materiais que deem apoio ao conteúdo pedagógico, vai ajudá-los a interagirem de forma positiva com os filhos”. Para as crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, esses materiais precisam engajar a criança e a família, criando um ambiente relaxante e divertido para todos. “Brincadeiras, histórias e leituras que tragam o lúdico, a fantasia, o fantástico e o fictício são importantes para complementar o aprendizado dos mais jovens”, comenta Lopes. Já para os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, atividades que desenvolvam a autonomia e a independência e tenham um maior volume de conteúdo pedagógico são o mais recomendado nesse momento.
Outro ponto importante que as escolas deverão repensar é o calendário de eventos que costumam acontecer todo ano, como reunião de pais e mestre, aulas de recuperação, além de efemérides, como Páscoa, Festa Junina e Dia das Mães, por exemplo. Ele comenta que, “por ser uma experiência sem precedentes, as escolas podem não ter condições de realizar essas ações presencialmente e, por isso, precisam pensar em alternativas para que as datas comemorativas sejam celebradas pelo meio digital, com a participação das famílias, em casa”.
Para isso, as lideranças da escola precisarão transformar todos os serviços que faziam de uma estrutura física, para uma estrutura digital. “Plataformas educacionais oferecidas pelos mais importantes sistemas de ensino ou pelos gigantes da tecnologia podem ajudar os diretores e gestores nesse momento, pois elas já possuem as ferramentas necessárias para fazer essa adaptação”, finaliza Lopes.
A EMME foi fundada em 2003 e, hoje, atende milhares de escolas através de projetos unificados de marketing educacional e de assessorias personalizadas. Em 2020, completa 17 anos consolidando-se como a primeira agência especializada no mercado educacional a oferecer o serviço de agência online para escolas. A equipe da EMME é composta por profissionais com o mesmo perfil aos que atuam dentro de uma escola, já que, para ser especialista em Marketing Educacional, é preciso entender de escola e de educação.
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