no , ,

Posicionamento FACESP E ACSP em relação a medidas restritivas das atividades empresariais

A crise que o Brasil atravessa em decorrência da pandemia do Novo Coronavírus exige grandeza e discernimento por parte dos governantes em seus vários níveis.
A Federação das Associações Comerciais de São Paulo e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) apoiaram as medidas restritivas das atividades empresariais impostas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado até o fim da primeira semana de abril.

Entenderam sua necessidade para reduzir a expansão da pandemia e permitir que o sistema de saúde tivesse tempo para se preparar para o atendimento da população.

Alertaram, porém, que tais restrições deveriam durar o menor tempo possível, considerando-se seu impacto negativo, não apenas sobre as atividades econômicas mas, sobretudo, sobre a vida dos segmentos menos favorecidos da população.

Chamaram também atenção para a necessidade de medidas do setor público que garantissem a sobrevivência das empresas, especialmente as menores, preservando assim empregos.

Ponderaram ainda sobre a necessidade de ajuda para os que trabalham por conta própria e de maneira informal.

Encaminharam às autoridades pleitos em relação à suspensão do pagamento de impostos, como forma de apoiar os empreendedores, retendo ao máximo a escalada do desemprego.

Enquanto se aproximam as datas limites para o fim da paralisação, as entidades observam algumas primeiras iniciativas das autoridades no sentido de apoiar as empresas e proteger os empregos. São no entanto ainda tímidas quando contrapostas à magnitude da crise que se avizinha.

As entidades vêm a público clamar que as autoridades se unam em um esforço centralizado para coordenar a gestão desta crise do Novo Coronavírus,

Reforçam também seu entendimento quanto à responsabilidade de todos neste momento e declara não apoiar a desobediência civil. Porém, sugerem que os governantes reflitam sobre a possibilidade de flexibilizar os prazos para o final da paralisação, antecipando-os.

Entendem que é possível organizar o retorno paulatino e cuidadoso das atividades não essenciais do comércio e dos serviços, desde que sejam adotadas medidas que respeitem às orientações das autoridades de saúde no que diz respeito à não aglomeração de pessoas, à correta forma de higienização dos estabelecimentos, ao resguardo dos profissionais pertencentes  aos grupos de risco e outras.

A crise do Novo Coronavírus afeta não apenas a segurança física e psicológica da população, mas de forma decisiva as atividades econômicas, essas também importantíssimas para o bem-estar de todos.

Promover o equilíbrio entre a proteção da saúde e da economia é agora a grande missão do país. Não é uma decisão fácil, mas necessária. A FACESP e a ACSP vêm mantendo contato com as autoridades, levando informações e sugestões, e continuam à disposição para continuar a colaborar na busca das melhores alternativas para amenizar a difícil situação enfrentada pela  população brasileira. Manifestam a certeza de que o Brasil superará a crise e sairá dela mais fortalecido e unido.

Alfredo Cotait Neto
Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo

Escrito por Redação

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Carregamento

0

Comentarios

0 comentarios

Rejeitadas liminares em mais quatro ADIs contra alterações trabalhistas durante pandemia

Novos meios para protocolo de certidões de honorários são disponibilizados pela OAB São Paulo e Defensoria