Em evento realizado por videoconferência nesta segunda-feira (24), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) homenageou o ministro João Otávio de Noronha pela gestão como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF) no biênio 2018-2020.
“A jurisdição é um dever, muito mais do que um poder”, comentou Noronha ao receber a homenagem. Segundo ele, ser magistrado em um país em que todos opinam sobre as decisões judiciais é um desafio constante.
A gestão de Noronha e de sua vice, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, termina nesta quinta-feira (27), com a posse dos novos dirigentes do STJ, os ministros Humberto Martins e Jorge Mussi.
Segundo a juíza Renata Gil, presidente da AMB, a gestão teve sucesso ao ouvir e apoiar os magistrados.
“Entusiasmo é a palavra que define o ministro Noronha e a sua gestão. O ministro foi vanguardista e deixará um legado de resultados para a próxima gestão”, comentou. Ela destacou o apoio de Noronha às demandas dos magistrados e a atenção dada à modernização do STJ.
A AMB convidou juízes das cinco regiões do país para falar sobre a administração do ministro Noronha. Participaram do evento, ainda, representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e magistrados da Justiça do Trabalho.
Reconhecimento
O corregedor nacional de Justiça e próximo presidente do STJ, ministro Humberto Martins, destacou o trabalho desenvolvido por Noronha no biênio 2018-2020.
“O ministro João Otávio de Noronha dispensa apresentações, sempre muito atuante no desempenho da magistratura. Seu trabalho na condução do STJ há que ser reconhecido. Que Deus nos ajude a continuar esta missão com altivez, competência e espírito público”, declarou Martins.
Noronha agradeceu a homenagem e disse ter orgulho de ser juiz no Brasil e de ter como colegas de trabalho magistrados como os que integram a AMB. Segundo o ministro, o juiz precisa ter em mente que ele é refém apenas da Constituição.
“O juiz que o Brasil precisa é o independente, que não tem medo da crítica, que decide consciente de estar fazendo a justiça que o jurisdicionado merece”, afirmou. Segundo o presidente do STJ, é importante para o magistrado não se deixar levar pela vaidade e resistir às pressões externas, sabendo que, muitas vezes, a crítica feita hoje pode se tornar um elogio no futuro.
Fonte: STJ
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