A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Escola Paulista da Magistratura (EPM) realizaram nesta sexta-feira (16) a palestra A importância da vacinação, sob a coordenação dos servidores Walter Salles Mendes e Miguel da Costa Santos. A exposição foi ministrada pela médica Maria Claudia Stockler de Almeida, assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A gravação do evento pode ser acessada na Central de vídeos da EJUS.
A abertura dos trabalhos foi feita pelo diretor da EPM e da EJUS, desembargador Luis Francisco Aguilar Cortez, que agradeceu a participação de todos, em especial da palestrante. “É um tema de necessidade geral, ainda mais em uma época com tanta desinformação. As escolas estão à disposição para outras iniciativas de esclarecimento e de colaboração com a sociedade”, ressaltou.
Maria Claudia Stockler de Almeida observou inicialmente que, embora a maior preocupação atual seja a pandemia de Covid-19, há várias outras doenças com morbidade, mortalidade e alto custo para a sociedade, como o sarampo. Segundo ela, a vacina deve ser incorporada como uma obrigatoriedade sanitária, porque protege a própria pessoa e a população ao redor, em especial os mais vulneráveis, como os idosos e os imunossuprimidos (transplantados). “A vacina é uma responsabilidade individual de todos nós e, mesmo que não sejam disponibilizadas em nosso ambiente de trabalho, podemos atualizá-las uma vez por ano, principalmente a vacina contra a gripe”, frisou.
A palestrante discorreu sobre o desenvolvimento das vacinas, enfatizando que sempre há três fases, com todo o rigor científico, antes da liberação para uso pela população e apresentou o calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização. A seguir, discorreu sobre a pandemia da Covid-19, com destaque para a produção de vacinas. Explicou que há diversas vacinas em estudo (cerca de 200), incluindo aquelas que usam novas tecnologias, como a utilização de material genético do hospedeiro para produzir proteínas que estimulam a produção de anticorpos, e citou as principais. Ela observou que a comunidade científica e os órgãos de saúde também estão empenhados em garantir a equidade da distribuição da vacina entre os países e entre as populações mais vulneráveis, como os profissionais de saúde, idosos, portadores de doenças crônicas e outras que sofrem maior impacto da pandemia.
Por fim, lembrou que a vacina não será a única medida contra o coronavírus e ressaltou a necessidade de todos se conscientizarem e adotarem hábitos como usar máscara, higienizar as mãos, manter distância de 1,5 a dois metros das pessoas, não ficar em locais aglomerados nem fechados, avaliar diariamente suas condições de saúde (paladar, olfato, temperatura e tosse contínua) e ficar em quarentena quando tiver contato prolongado (acima de 30 minutos), próximo e sem máscara com alguém diagnosticado com Covid-19, além de cuidados no ambiente de trabalho e no transporte público. E apontou o distanciamento e o uso de máscara como as principais medidas de proteção: “a máscara é no mínimo tão importante quanto a vacina”, concluiu.
Fonte: TJSP
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