Redação
Hoje (9) é o Dia Mundial da Adoção, celebrado em um ano atípico, marcado pela pandemia de Covid-19, isolamento social e paralisação de diversas atividades. Mesmo assim, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve em andamento as ações na área e procurou acelerar adoções no período de quarentena.
Por meio eletrônico e entrevistas por videoconferência, processos já em andamento foram agilizados e padrinhos receberam crianças e adolescentes em casa para o período de isolamento social. “Sabíamos que o ano seria difícil. Agilizar as colocações em família substituta antes de a quarentena começar (sempre com toda a segurança necessária, claro) foi essencial para que pelo menos parte das crianças acolhidas não ficasse privada do direito à convivência familiar nesse momento”, afirmou o juiz Iberê Dias, assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Para saber mais, acesse o Portal Adotar, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que reúne informações sobre o tema e busca estimular a reflexão. A página é a fonte oficial no Estado de São Paulo e conta com áreas de ‘Perguntas Frequentes’, contatos das varas da Infância e grupos de apoio à adoção, além de vídeos com depoimentos de pais adotivos, crianças e especialistas no tema. A ideia é ajudar pretendentes em todo o País.
Adote um Boa-Noite – O programa do TJSP (www.tjsp.jus.br/adoteumboanoite) também seguiu durante a pandemia promovendo a adoção tardia – aquela voltada a crianças com mais de sete anos. Vencedor do Prêmio Innovare 2018, busca mudar a realidade da adoção no Brasil, onde cerca de 9 mil crianças e adolescentes esperam para ser adotados, apesar de haver mais de 46 mil pretendentes à adoção. Ocorre que a grande maioria dos meninos e meninas tem mais de sete anos, enquanto os pretendentes desejam crianças mais novas. A iniciativa foi lançada em outubro de 2017 e podem participar crianças e adolescentes com mais de oito anos ou com alguma deficiência. Até outubro deste ano, 27 acolhidos pelo projeto já foram definitivamente adotados; 25 processos estão em andamento, com as crianças já morando com os adotantes e nove processos foram iniciados, com as crianças em fase de aproximação dos pretendentes.
Fonte: TJSP
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