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CNJ recebe pedido para investigar juíza que defende a aglomeração de pessoas

A magistrada publicou nas redes sociais manifestos em defesa da aglomeração de pessoas.

(Foto extraída da Internet)

A juíza Ludmila Lins Grilo, da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Unaí, em Minas Gerais,  usou o perfil no Twitter para publicar registros de uma viagem a Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, durante as comemorações de Ano-Novo. Nas postagens, afirma que a ‘cidade que não se entregou docilmente ao medo, histeria ou depressão’ e inclui a hashtag #AglomeraBrasil.

O advogado José Belga Assis Trad afirma que a magistrada cometeu infração ético-disciplinar ao se manifestar contra as recomendações das autoridades sanitárias e que “As pessoas que nela confiam por ser uma autoridade integrante do Poder Judiciário certamente serão influenciadas por sua irresponsável e inconsequente manifestação, que, de tão absurda, pode estar a configurar crime de apologia à infração de medida sanitária preventiva”, diz o pedido enviado no sábado (2).

A Justiça do Rio, em dezembro, chegou a proibir a entrada de turistas, o acesso às praias e a circulação de táxis, carros de aplicativo e ônibus intermunicipais em Búzios na tentativa de evitar a disseminação do novo coronavírus no período de festas de fim de ano, quando o fluxo de viajantes na região é mais intenso. A liminar acabou derrubada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Cláudio de Mello Tavares.

Escrito por Redação

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