O Judiciário perde um magistrado ímpar, que imprimia em suas falas e decisões o carinho que tinha pelos seres humanos, sem se descurar de suas convicções jurídicas. O jurisdicionado perde um defensor de seus direitos. Os colegas de magistratura perdem um gentleman e um amigo. Os servidores do Poder Judiciário perdem o seu mais fervoroso defensor, presente há muitos anos em todas as lutas e reivindicações. Os amigos perdem o “Malha” que deixará um vazio insubstituível. As crianças hospitalizadas perdem o palhaço “Totó”, contador de muitas e muitas histórias. A família fica sem o seu protetor, sua base e seu esteio. A humanidade deixa de contar com um de seus mais sensíveis e adoráveis seres humanos. Ganha a outra dimensão que recebe uma pessoa que quem conheceu admirou; quem não teve essa oportunidade, deixou de aprender lições de vida.
Morreu, nesta madrugada (17), o desembargador Antonio Carlos Malheiros. Vão-se as boas ações por ele realizadas e fica o exemplo a ser seguido e imitado. O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, irmanado à dor sentida por todos, decretou luto oficial por três dias (Portaria nº 9.955/21) no Judiciário do Estado de São Paulo.
Um dia muito triste para todos que demanda orações, quaisquer que sejam as crenças. Os integrantes do Órgão Especial, na sessão a ser realizada hoje, prestarão homenagens ao desembargador Antonio Carlos Malheiros que, até poucos dias, mesmo adoentado, participou dos julgamentos do colegiado.
O corpo será cremado às 17 horas de hoje (17), no Crematório da Vila Alpina, na Avenida Francisco Falconi, 437 – Vila Alpina – São Paulo. A cerimônia é restrita à família.
Fonte: TJSP
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