A chantagem é uma pressão emocional que o agressor encontra para pressionar a sua vítima para se conseguir dinheiro ou outros benefícios e muitas vezes, são feitas ameaças de revelação de fatos, áudios ou fotos que dizem respeito à vítima.
Recentemente, a funkeira Jojo Toddynho passou por uma situação desagradável. Ela teve que abrir um boletim de ocorrência contra o rapaz com quem ela teve um affair, pois ele a extorquiu em R$50 mil para não vazar fotos íntimas da cantora.
E segundo informações da SaferNet Brasil, associação civil de direito privado com foco na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet no país, 69% das vítimas que sofrem extorsão são mulheres, estatística que inclui menores de idade.
É preciso ficar atento, por isso o advogado Sergio Rodrigo Russo Vieira, sócio-diretor do escritório Nelson Wilians Advogados em Manaus, que também é especializado em crimes virtuais, explica o que pode ser feito nesta situação. “Ao primeiro sinal, já é preciso manter sério o tom da conversa e não ceder a pressão, pois se isso acontecer existe grande chance do crime ser contínuo e de tempo em tempo o agressor vai voltar a fazer”, alerta.
Mas caso o agressor comprometa e viole o direito da vítima, a expondo nas redes, isso configura outro crime, o de internet que está configurado na Lei Geral de Proteção de Dados ou no código penal vigente.
“Caso seja violada, minha orientação é a vítima, preferencialmente acompanhada de um advogado, procurar uma delegacia especializada em crimes cibernéticos e digitais e registrar um boletim de ocorrência. A pessoa que está extorquindo será chamada para prestar esclarecimento. Caso não tenha uma delegacia especializada, pode ir à delegacia mais próxima de sua residência”, finalizou.
5 dicas do que fazer para não cair em chantagem
1) Não entre em pânico
2) Compartilhe o assunto com alguém de sua confiança
3) Peça ajuda de uma equipe especializada no assunto
4) Salve todas as conversas em um lugar seguro
5) Denuncie
Sergio Rodrigo Russo Vieira tem 37 anos (São Paulo em junho de 1983). Formado em Direito em 2006 na Universidade Salvador, e Sócio Diretor do escritório Nelson Wilians Advogados em Manaus.
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