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Por que a pandemia elevou a quantidade de divórcios consensuais no País?

Só no último ano, foram registrados oficialmente mais de 70 mil – número recorde no Brasil

No ano de 2020, o mundo foi surpreendido por um inimigo comum. A pandemia do Covid-19, para além das inúmeras vidas perdidas, contribuiu para a deterioração de muitos casamentos, que tiveram sua união desafiada pelas formas de convivência que o período exigiu. 

De acordo com o Colégio Notarial do Brasil, instituição que reúne mais de nove mil tabeliães, em 2021, foram registrados oficialmente mais de 70 mil divórcios consensuais.

Esse recorde pode ser justificado pelo isolamento social necessário para o controle do vírus. Pode-se dizer até que a intimidade e convivência mais intensas propiciaram o surgimento de questões que, no dia a dia, eram reprimidas pela rotina.

Com o aumento de divórcios, ficou ainda mais evidente a necessidade de uma assessoria jurídica especializada. Para a jurista Bianca Lemos, especialista em Direito das Famílias e Concessões, e sócia fundadora da Lemos & Ghelman Advogados, “o auxílio de profissionais qualificados contribui para que o divórcio seja finalizado de maneira célere e segura, de forma que ambos se beneficiem com o acordado e terminem um ciclo importante de suas vidas satisfeitos com o caminho trilhado, além de ajudar a prevenir problemas futuros.”, diz.

Outro fator que pode ter sido determinante para o crescimento no número de separações oficiais é a possibilidade de registrar extrajudicialmente um divórcio pela internet. Para isso, basta que o casal esteja em consenso, que não possua filhos menores e que estejam acompanhados de advogado comum ou de cada parte.  

Débora Ghelman, sócia da Lemos & Ghelman, diz que “é preciso entender a necessidade que cada caso precisa. O casal assessorado é conduzido por seu advogado a realizar o divórcio da melhor maneira possível. Assim, ainda que o inesperado acarrete mudanças radicais em suas vidas, será possível que essa transição seja realizada sem prejuízos para os envolvidos.”, finaliza a especialista.

Escrito por Redação

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