Empresário com 26 anos de idade faleceu no último dia 16 de agosto na cidade de Mococa vítima de disparo de arma de fogo. Diagnosticado na UPA previamente como infarto por overdose, somente um dia depois pelo laudo do IML, é que descobriram um projétil em sua perna esquerda. Moradores estão inconformados.
Pedro Afonso Paina, conhecido como Pedrinho era proprietário de uma Adega no bairro Jardim Nova Mococa. No dia dos fatos, após o disparo da arma, a vítima foi levada por um suposto amigo em seu próprio veículo até a Unidade de Pronto Atendimento Upa da cidade. Quando deixara na porta do hospital as enfermeiras foram informadas apenas que a vítima passava mal. O motorista que dirigia o veículo da vítima abandonou o carro em um bairro da cidade e desapareceu.
Alguns dias depois em depoimento na Delegacia de Polícia Civil, o investigado alegou que o disparo havia sido acidental e que estava comercializando a arma com a vítima.
Imagens do circuito de câmaras da adega de propriedade da vítima demonstram momentos antes da vítima sair acompanhada do amigo para o local onde em tese foi alvejado.
DO LAUDO E DISPARO DE ARMA DE FOGO O laudo juntado ao inquérito demonstrou que o disparo surgiu em sua cocha esquerda de baixo para cima, sem que se identificasse um tiro à curta distância. Os médicos no pronto atendimento não perceberam que a vítima havia sido baleada, mas o laudo que a família pediu ao IML foi a comprovação. Pedro foi morto por um tiro na perna.
Na opinião do advogado Leopoldo Luis Lima Oliveira, que representa a família de Pedro, “houve uma negligência por parte do corpo clínico ao não perceberem ainda no hospital a existência do orifício de bala no corpo da vítima. Segundo familiares, os médicos chegaram a informar no hospital que a vítima faleceu por outros fatores” e não pelo tiro.
DÚVIDAS SOBRE A AUTORIA DO DISPARO A família da vítima desconfia da existência de uma terceira pessoa na cena do crime ou até um disparo acidental mas não realizado pela própria vítima.
Porém há uma série de contradições, comentam familiares, pelo fato de que o investigado que deixou Pedro no hospital efetuou ligações para terceiros contando uma outra história, justificando-se sobre os fatos, sem dizer que a vítima foi alvejada por um tiro. “Meu filho foi deixado na porta do hospital da cidade como se não fosse ninguém”, comenta Ângela Rafaldini, mãe da vítima. “Depois analisaram o perfil do meu filho no hospital provavelmente pela tatuagem, pois o médico disse que meu filho teve uma possível overdose, sem visualizarem que ele estava baleado”, comenta. “Porque abandonaram o carro do meu filho e deixaram com a chave no contato ? E a arma ? O caso está em investigação na Delegacia de Polícia de Mococa. O amigo que estava com Pedro no dia dos fatos disse que comercializava a arma e o disparo foi acidental. Segundo informações da polícia responde em liberdade. A arma o investigado disse que jogou em um local fora da cidade.
Haveria uma terceira pessoa na cena do crime ?
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